Chuva ácida
Fim de tarde, chuva fina
Gente à toa
Ruas embriagadas de automóveis
Eu num canto qualquer
Esperando a chuva passar
Guarda-chuvas de aço tristes,
Apresados,
Enamorados tentando buscar abrigo
Um bêbado enchendo o saco
O pipoqueiro enchendo o saco
A farmácia vendendo pilhas
Marquises cheias de gente e neon
Como pode tanta gente com medo
De uma simples chuva fina
Será que tem nisso poesia?
Chuva ácida
Dióxido de enxofre
Nisso não há nenhuma lisergia
Hoje,
Na arca de noé tinha muita gente delirando.
dr hannibal iria adora esse poema.
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